O termo hiperidrose pode não ser comumente utilizado no dia a dia das pessoas, mas muitas delas sofrem dessa condição sem nem mesmo saber de sua existência. Usado para indicar um estado de transpiração excessiva, a hiperidrose se caracteriza por um nível de produção de suor além do que é necessário para regular a temperatura do corpo.
Se quer saber mais sobre o que é hiperidrose, suas possíveis origens e quais os tratamentos indicados, veja a seguir um guia completo.
Transpirar é fundamental para manter a temperatura corporal adequada. Entretanto a hiperidrose se caracteriza pela produção excessiva de suor em diversas regiões do corpo que chega a incomodar e até a prejudicar a qualidade de vida.
Existem dois tipos de hiperidrose:
Quando o suor excessivo aparece em um local específico do corpo, como palma das mãos, pés, axilas, rosto, sob os seios, no couro cabeludo ou outras partes do corpo com muitas glândulas sudoríparas, trata-se de uma hiperidrose localizada. Mas existe também a hiperidrose generalizada, que é quando se transpira muito por todo o corpo.
Mão molhadas, costas pingando ou axilas encharcadas. Se você sofre com a sudorese, sabe o quão desagradável o problema pode ser. Apesar de a sudorese ser comum, a hiperidrose, no entanto, afeta apenas aproximadamente 3% da população.
A hipótese mais aceita pela medicina até agora é de que pessoas que suam além do comum tenham predisposição genética. Estima-se que algo em torno de 30% a 50% dos pacientes que sofrem com a sudorese excessiva possuam um parente de primeiro grau, como pai ou mãe, com o mesmo problema.
Nesses casos, a doença se enquadra como hiperidrose primária e geralmente se inicia na infância ou adolescência. Diferentemente da hiperidrose secundária, que é adquirida ao longo da vida decorrente de outros fatores, como distúrbios hormonais, doenças neurológicas e reações a medicamentos.
Além da hiperidrose, há outros quadros que também podem causar suor excessivo como sintoma, explica o dermatologista Caio Lamunier , da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e do Hospital das Clínicas de São Paulo. Outros fatores que resultam em uma transpiração exacerbada são:
Entretanto, é errado dizer que esses elementos se configuram como causas da hiperidrose.
Primeiramente, é necessário diferenciar a hiperidrose de outras doenças. Caio Lamunier explica que uma das formas é observar o padrão de sudorese. "Por doenças que tem a sudorese como sintoma, você sua o dia todo e a noite toda. Por hiperidrose, você sua em algumas situações e para de suar ao repouso ou ao dormir."
Segundo o especialista, o ideal é que o primeiro passo seja uma avaliação dermatológica. “Normalmente, por ser um problema de pele, a primeira escolha para tratar hiperidrose é um dermatologista.”
Endocrinologistas também costumam ser procurados e podem ajudar a lidar com desbalanços glandulares que estejam por trás do problema. Cirurgiões podem fazer parte da equipe caso o tratamento recomendado seja a cirurgia de simpatectomia.
Endocrinologistas também costumam ser procurados e podem ajudar a lidar com desbalanços glandulares que estejam por trás do problema. Cirurgiões podem fazer parte da equipe caso o tratamento recomendado seja a cirurgia de simpatectomia.
O especialista consultado poderá indicar o tratamento adequado ou, identificada a causa, recomendar outros profissionais. O diagnóstico da hiperidrose é feito com base em uma conversa com o profissional médico, que pode realizar alguns exames, como o teste de amido-iodo, o qual ajuda a delimitar a área de hiperidrose. Para tratá-la, existem diversas alternativas, conheça-as a seguir.
A doença não é considerada grave e, de modo geral, pode ser resolvida com procedimentos simples e tratamentos tópicos. Em casos leves, por exemplo, o uso prolongado de antitranspirantes ajuda a bloquear os dutos de suor, controlando a sudorese.
Já em casos que pedem um tratamento mais intenso, Rexona Clinical traz um nível alto de ativos que colaboram no combate desta condição. Ele protege até 3x mais do que um antitranspirante comum, além de preservar contra o mau odor e hidratar a pele.
Se o problema persistir procure um médico especializado que poderá sugerir soluções alternativas, desde medicamentos locais e orais até medidas cirúrgicas.
Os procedimentos variam de acordo com o tipo e o grau de sudorese do paciente:
Caso o suor excessivo esteja relacionado a problemas mais graves ou disfunções da tireoide, é preciso antes tratar suas causas para depois investir em formas de aliviar os sintomas. Além de tratar a parte física, lembre-se também da emocional caso o suor seja de origem psicológica. Nesses casos, considere ainda ter um acompanhamento psicoterápico.