É uma celebração das barreiras quebradas até aqui. Uma homenagem à
atitude imparável das jogadoras, treinadoras, ONGs e de todos que
continuam desafiando os limites que impedem nossas meninas de jogar
futebol.
E é um convite para sonhar com o futuro. Queremos inspirar e apoiar
uma nova geração de craques a se sentir confiante em campo. Que elas
sigam se movimentando e quebrando barreiras. Porque o futebol feminino
está
#SóAquecendo
O futebol feminino sempre encarou muitas barreiras. A mais antiga delas é o machismo. As primeiras partidas femininas no Brasil se passaram no circo. Os jogos, é claro, eram de mentira. As mulheres vestiam os uniformes do time e posavam com a bola nos pés. Nada além disso. O consenso da época era que o futebol era violento e só deveria ser praticado por homens.
Mas isso não impediu que muitas mulheres desafiassem esses limites nos campos. Nessa época, há registros de jogos nas periferias e até no Pacaembu (SP). As partidas frequentes no centro da cidade, porém, causaram revolta na sociedade. A comoção foi tanta que, em 1941, autoridades do Estado Novo decretaram por lei que mulheres não deveriam praticar o esporte.
Apesar da proibição, muitas mulheres continuaram jogando
clandestinamente. Elas marcavam partidas em locais e horários
alternativos para não serem pegas. Nem sempre dava certo. É famoso o
caso da árbitra Lea Campos, que foi presa 15 vezes durante a
proibição.
O decreto proibitivo só cairia em 1979. A liberação, no entanto, não
significou o fim das barreiras. Sem a regulamen-tação e sem o apoio
das federações, as mulheres suavam para organizar torneios amadores e,
muitas vezes, eram proibidas de entrar em campo. A modalidade só seria
regula- mentada em 1983. O preconceito, por sua vez, continuava igual.
Ao longo da década de 80, alguns clubes brasileiros organizaram seus
times femininos. A primeira partida de um time feminino representando
o nosso País ocorreu há menos de 40 anos, em 1986, contra os Estados
Unidos. Em 1988, o Brasil foi convidado para um Mundial experimental
na China, onde as jogadoras do Brasil foram obrigadas a vestir as
sobras das roupas do time masculino porque não havia confecção para
elas.
Nos clubes, a situação não era diferente. Mesmo as craques celebradas
pelos torcedores ganhavam salários muito (mas muito!) menores que dos
elencos masculinos. Isso, infelizmente, continua até hoje.
Ao longo dos anos seguintes, o Brasil ganhou duas medalhas olímpicas (prata e bronze) e foi tricampeão do Pan-Americano. As jogadoras brasileiras também se consolidaram como as mais talentosas da América do Sul. Com atletas cada vez mais requisitadas por grandes times da Europa e dos Estados Unidos, o Brasil feminino conquistou nada menos do que oito títulos da Copa América.
Já no cenário de clubes, o público vem ajudando a consolidar a modalidade feminina no País. Na final de 2022, mais de 41 mil pessoas foram ao estádio. Um recorde na América do Sul. E a expectativa é de que esse número cresça. A partir de 2027, todo clube brasileiro das quatro divisões terá que ter um time feminino. Serão 124 times femininos pelo País. Cada um deles vai dar visibilidade para mais talentos brasileiros. E o nosso futebol feminino não vai parar por aí. Elas estão só aquecendo!
Como a marca #1 de antitranspirantes do País*, Rexona mantém milhões
de brasileiros protegidos e confiantes para se movimentar – mas
estamos comprometidos a ir além. Sabemos que nem todos têm a confiança
e a chance de se exercitar devido a carreiras como discriminação de
gênero, raça, insegurança, falta de recursos ou espaço.
Por isso, criamos o projeto social Rexona Quebrando Barreiras, que
empodera jovens em situação de vulnerabilidade, promovendo e
celebrando todo tipo de movimento.
PARCERIAS ESTRATÉGICAS
Rexona investe em ONGs parceiras que também acreditam no poder que o
movimento tem de transformar vidas por meio dos seus benefícios
físicos, mentais e sociais. Ajudamos essa rede a expandir seu impacto
via suporte financeiro, treinamentos e mentorias.
TREINAMENTOS E MENTORIAS
O projeto Quebrando Barreiras oferece treinamentos e mentorias
digitais gratuitas.
Esses conteúdos são voltados para ONGs, treinadores e líderes que
trabalham no desenvolvimento do esporte em comunidades, fornecendo as
habilidades e ferramentas necessárias para que possam transformar a
vida de jovens por meio do movimento.
Nosso objetivo é empoderar esses moradores locais para serem os
grandes agentes de mudança com Rexona.
FUTEBOL FEMININO
Apesar dos avanços na inclusão de gênero nos esportes nos últimos
anos, ainda há muito o que alcançar quando consideramos a equidade no
futebol feminino. Desde pequenas, as meninas não se sentem bem-vindas
no campo por questões que vão do preconceito à falta de espaço para
jogar, ou até mesmo pelo peso das responsabilidades domésticas. É fato
que elas ainda encaram vários obstáculos para jogar bola. Por isso,
Rexona quer ajudar a quebrar essas barreiras, reforçando que futebol
também é para menina.
Temos trabalhado de perto com ONGs do Brasil e da Argentina para criar módulos de treinamento de inclusão feminina. Além disso, a desigualdade social também é uma grande barreira nesses países. No Brasil, 74%** dos jovens em escolas públicas não têm infraestrutura básica para a prática de esportes.
Nos EUA, 62% das pessoas se sentem excluídas de atividades físicas por sentirem que serão julgadas pela sua identidade*. Queremos mudar isso com a ajuda de parceiros como o Generation Spirit, love.futbol e Street Soccer USA.
2023 é um grande ano para o futebol feminino na Oceania e sabemos que 72% das pessoas que jogam futebol por lá já se sentiram excluídas devido a sua identidade*. O Quebrando Barreiras na Austrália e Nova Zelândia quer garantir que o impulso e o legado da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023™ perdurem, com a ajuda de parceiros como o Creating Chances e o Mãori Football Aotearoa.
A inclusão feminina é um dos pilares centrais do nosso trabalho junto a vários parceiros como The Change Foundation e Street Soccer London. No Reino Unido, 53% das meninas não se sentem confiantes para praticar esportes e 51% não se consideram fortes o suficiente*.
Tamires Cássia Dias Gomes é uma inspiração para todas as meninas que amam futebol. Ela já quebrou muitas barreiras para chegar até aqui. É a prova viva de que toda garota pode acreditar no sonho de ser uma grande craque da Copa do Mundo Feminina da FIFA™ um dia. Desde as primeiras divididas nas quadras da pequena Caeté, em Minas Gerais, nada parou a Tamires. Um talento enorme, maior que os comentários de que “futebol não é pra menina”. Maior que a falta de espaço pros times femininos de base.
Tamires chamou a atenção de olheiros, brilhou em grandes clubes, cresceu e apareceu no cenário nacional e internacional. Levantou a taça no Campeonato Brasileiro, na Copa Libertadores da América, na Copa América e nos Jogos Pan-Americanos.
Tamires mostrou toda a força do seu talento quando, aos 21 anos, se tornou mãe e, mesmo tendo que se afastar por quase 4 anos, voltou mais forte do que nunca. Voltou com tudo para ajudar o Brasil na busca pelo título mais importante do futebol mundial.
Temos um time de embaixadoras pronto para fazer desta Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023™ um espetáculo inesquecível. Um evento que vai mostrar para milhares de meninas que o sonho de ser craque é possível, sim. E ainda incentivar mais garotas a seguir quebrando barreiras com confiança. Porque o futebol feminino tá #SóAquecendo.
Queremos inspirar as novas gerações de meninas a seguir confiantes no sonho de tornarem-se craques do futebol. Por isso, Rexona trouxe 11 meninas do Projeto Quebrando Barreiras para uma surpresa especial: uma sessão de fotos digna de jogadoras profissionais para quese vejam como as estrelas do futuro.
Antes do galo cantar lá na área rural de Santana de Parnaíba, a Giovanna já acordou para ir treinar. O CT é longe, mas ela não desanima. Não há distância para quem tem uma meta na cabeça. E quem joga no ataque não para na primeira barreira. Por isso, a nossa menina segue em frente rumo ao seu sonho no futebol.
Ela tem um sorriso amigo todo dia. Mas se você chegar na grande área dessa menina, vai descobrir que com essa zagueirona ninguém brinca. Livia é raça pura. Ela chega junto para
dividir cada bola como se valesse a final de um grande campeonato. Ninguém para essa menina!
A menorzinha da nossa equipe, mas com um talento gigante. Poucas meninas chegam tão cedo para o mundo do futebol. E ela chegou com tudo, pronta para entortar zagueiros e driblar todo mundo que subestima as garotas. Continue assim, menina de ouro. Seu talento brilha!
Pegar no gol não é pra qualquer um. É preciso ter força, velocidade, raça e, absolutamente, nenhum medo. Nem da bola, nem dos atacantes, nem da pressão da torcida ao redor. A Stefany está pronta para encarar qualquer desafio com foco. Uma inspiração pra todo mundo que a conhece.
Rápida, habilidosa e fanática por futebol. Anna Clara é a centroavante do nosso time. É uma das jogadoras mais experientes do elenco. Já tem na sua trajetória uma Taça São Paulo e um terceiro lugar na Copa Martins Neto. E ela quer mais, muito mais. Quer defender um dia o nosso País em campo.
Habilidosa e veloz, Isabella voa em campo. Treina, corre, dá o seu melhor em todas as partidas. Assim ela vai deixando para trás todas as barreiras que o futebol feminino ainda traz para as garotas. E ela não está sozinha nessa, ao seu lado tem a sua família e, claro, a gente.
Pergunte lá nas vielas do Rio Doce, em Olinda, quem eles veem como um talento no futebol. Todo mundo vai dizer “Clarinha”. Dona de um jogo inteligente, ela atravessa o campo de cabeça erguida, consciente, lançando a bola perfeita, criando a jogada que ninguém imagina. Clarinha, a gente também vê você como uma grande jogadora!
Não existe jogada perdida para essa menina. Não importa se o lançamento é impossível, se o contra-ataque é irreversível, ela nunca desiste de um lance. Num instante está na zaga, no outro chutando a gol com a sua pegada forte. Nada pode parar a Jaiane e nem o sonho de ganhar o mundo com sua raça gigante.
Aninha está dando os seus primeiros passos no futebol. A jornada dessa futura craque está só aquecendo. Nós acreditamos no sonho juntamente com ela e o pai orgulhoso! A Ana ainda vai conquistar MUITO.
Ela é o futebol com garra, o futebol pra cima. O time não seria o mesmo sem a energia dessa menina. Ela corre, marca e passa com maestria. Mas o melhor de ter a Ketelly em campo é a farra que ela faz em toda partida. Temos aqui uma preciosa defensora de um patrimônio do futebol brasileiro: a alegria.
O chute de canhota mais temido do time é o dela. Bate forte e bate bem. Quebra todas as barreiras. E não só nos campos. Venceu a resistência inicial em casa e, hoje, a família toda acompanha suas partidas na maior torcida. Eles sabem que ela está só aquecendo para um futuro avassalador.
O ensaio fotográfico durante uma partida desse time foi um momento
inesquecível. Mas esse encontro foi só uma desculpa para a gente
captar imagens da nossa seleção do Quebrando Barreiras.
Com
esses retratos em mãos, nós conseguimos projetar como seria a
fisionomia delas no futuro. E transformamos essas imagens em
figurinhas, para que elas pudessem enxergar e acreditar no sonho de se
tornarem as craques do amanhã.
Usamos os softwares mais avançados para mapear o rosto das meninas e
prever a sua evolução ao longo dos anos. Estimar qual será a aparência
delas quando tiverem idade suficiente para disputar grandes
campeonatos, levando em conta que, para algumas, isso significa 4
anos, para outras, 8 ou 12 anos. Através de um programa com
inteligência artificial, analisamos a fisionomia de cada garota,
comparamos com um banco de dados com milhares de referências dentro do
mesmo biotipo e criamos uma projeção personalizada.
Com a projeção pronta, nossa equipe de design criou as figurinhas e
todo o projeto gráfico do Álbum do Futuro. Além do visual, mergulhamos
na história de todas as garotas do time, descobrindo suas
características para criar um álbum com tudo o que uma edição oficial
tem.
Mas isso aqui vai além de um álbum, é um símbolo de que Rexona vai
estar ao lado das novas gerações, quebrando barreiras e deixando-as
confiantes na busca pelo sonho de serem grandes jogadoras. O futebol
feminino não vai parar por aqui. Elas estão
#SóAquecendo
O futebol feminino cresceu muito nos últimos anos. Há várias
conquistas para se comemorar. Mas a verdade é que, ainda assim,
estamos longe de onde queremos chegar. O campo para elas ainda é um
lugar pouco acolhedor, principalmente nas categorias de base. Muitas
mulheres e meninas ainda não se sentem confiantes para jogar.
Isso significa menos incentivo para elas começarem a jogar bola e
menos garotas se movimentando. Mas Rexona acredita que o movimento é
para todos e que tem o poder de transformar vidas. Por isso, quer
ajudar a quebrar essas barreiras.
Rexona juntou-se à FIFA no apoio ao futebol feminino. Lançou três
novos módulos de treinamento digital na plataforma Quebrando Barreiras
para ajudar treinadores, professores e líderes comunitários a dar mais
confiança e oportunidade para as meninas em campo.
Esses módulos de treinamento digital gratuitos são voltados para a criação de ambientes inclusivos que sejam fisicamente e psicologicamente seguros para meninas. Além disso, ajudam a desenvolver a confiança e autoestima delas. Tudo para que mais meninas sintam-se bem-vindas nas quadras.
Esta série é uma extensão do programa social Quebrando Barreiras, de
Rexona, que investe em infraestrutura e equipa treinadores em tópicos
como igualdade de gênero, inclusão de pessoas com deficiência e luta
contra o preconceito no esporte.
O programa tem como objetivo transformar a vida de jovens em áreas de
vulnerabilidade e dar a eles a confiança para quebrar as barreiras que
os impedem de se mover como quiserem.
ONGs
love.fútbol
Lilian Cléany do Nascimento da Silva
Fabiane dos Santos Cavalcante
Vitória Ferreira dos Santos
Pedro Leal Miranda
Manoel Ferreira da Silva Junior
Pazear
Karina Patricia de Souza Pimentel
Instituto Jardim Peri
Renato Alves Duarte
Alessandra Alves Justino
Fundação Eprocad
Thomas
Neves de Freitas
MARKETING UNILEVER
Poliana Sousa, Viviane Ramos, Lucas Moutinho, Beatriz Lapa, Paolla
Kabbani, Beatriz Papp
PROJETO GRÁFICO
Direção de arte
Thony Fernandes, Alexandre Pagano
Tratamento de imagem
Paulo Amaral
Aging - IA
Flavio Treiger
Ilustrador
Marlos Artigas Lima
Produção gráfica
Marcos de Souza, José Roberto Bezerra, Rose
Ribeiro, Alexandre Paulinetti, Cleiton Lino, Estevam Conidi
FOTÓGRAFOS
Mariana Molinos, Thony Fernandes
CONTEÚDO EDITORIAL
Editoria
Guilherme Pavarin, Rodrigo Garutti
Redação
Fernando Calvache, Romero Cavalcanti, Amanda de Almeida
Revisão
Zuzima Turano
OPERACIONAL
Atendimento
Pedro Führer, Renato Nose, Marcela Parolini, Letícia
Hengles
Projetos
Lilian Cavallini, Sabrina Ramiles, Juliana Sousa
Artbuyer
Ciça Piazza, Alessandra Araujo da Costa
Planejamento
Gabriela Moriki, Mariana Nobis, Priscila Cerutti